Na homilia daquele dia, o padre falara sobre a cruz de Cristo e afirmara que não é possível ser cristão sem carregar a nossa cruz de sofrimento. Durante o meu momento de silêncio após a Comunhão, meu olhar centrou-se no imenso crucifixo preso à parede atrás do altar.
Olhando Jesus crucificado, chagado e ensangüentado, fiquei imaginando a terrível dor que sentira pregado, no monte Calvário. Mesmo não querendo pensar em nada, para que Jesus tivesse espaço para falar-me, lembrei-me das palavras do padre na homilia e pensei em minha vida.
— Senhor, minha vida sempre foi tão cama, tranqüila, sem grandes dores ou sofrimentos. Quero seguir-te, mas não sei o que é o verdadeiro sofrimento. Será que eu estou completamente errado e não estou carregando a minha cruz?
Imediatamente, Jesus falou-me:
— Meu querido filho, eu te amo e amo todos os teus irmãos. Jamais desejaria que sofresses, porque sei quão doloroso é o sofrimento. Eu quero que carregues junto comigo a cruz que o Pai te confiou, para que ela se torne a tua expressão de amor.
Disse a Jesus:
— Meu Jesus, que cruz é essa que carrego e não sinto? Eu não sei o que é dor ou sofrimento. Passei apenas por alguns momentos passageiros de angústia, mas não considero isso sofrimento. Qual é a minha cruz?
— A tua cruz, meu filho, é a mesma de todos os teus irmão, como foi a minha: fazer na vida a vontade do Pai. Foi o que eu fiz: realizei em minha vida terrena o projeto que meu Pai me confiou.
— Sempre achei terrível Deus mandar-te para o mundo para morrer na cruz, para sofrer por nós.
— Mas meu Pai nunca fez isso. Ele é puro Amor e não um ser sádico, que quer ver o sofrimento de seus filhos. O Pai enviou-me como prova de amor, para pregar a Boa Nova do Seu Reino.
— Então, por que Ele deixou que morresses daquela maneira?
— Eu morri na cruz porque o ser humano me crucificou e não o meu Pai. Quanto Ele e eu sofremos naquela sexta-feira! Quanto nós fomos tentados a agir contrariamente ao que aqueles homens faziam comigo! No alto da cruz, naquela agonia imensa, Satanás manifestou-se através de todos aqueles que diziam para eu descer da cruz e salvar-me, provando ser realmente o Filho de Deus. Ninguém consegue compreender que o maior poder de Deus não é realizar grandes sinais aos olhos humanos, mas esvaziar-se de Sua divindade e colocar-se nas mãos dos homens. Foi o que aconteceu no dia em que me crucificaram. Meu Pai enviou-me para amar, mas os homens não compreenderam isso e me mataram.
— Então eu não preciso sofrer para seguir-te?
— Não necessariamente! Só quero que sejas feliz. Se um dia, para testemunhar tua fé em mim perante homens que vivem o anti-Reino, tiveres de sofrer, tenha a certeza de que não te deixarei sozinho e estarei a teu lado, dando-te forças para suportar o teu sofrimento imposto pelos teus irmãos e não por mim ou por meu Pai. Agora vá, meu amado filho, medite sobre esta nossa conversa e agradeça ao Pai pela tua cruz, que é a tua vida. Vá e ame.
Olhando Jesus crucificado, chagado e ensangüentado, fiquei imaginando a terrível dor que sentira pregado, no monte Calvário. Mesmo não querendo pensar em nada, para que Jesus tivesse espaço para falar-me, lembrei-me das palavras do padre na homilia e pensei em minha vida.
— Senhor, minha vida sempre foi tão cama, tranqüila, sem grandes dores ou sofrimentos. Quero seguir-te, mas não sei o que é o verdadeiro sofrimento. Será que eu estou completamente errado e não estou carregando a minha cruz?
Imediatamente, Jesus falou-me:
— Meu querido filho, eu te amo e amo todos os teus irmãos. Jamais desejaria que sofresses, porque sei quão doloroso é o sofrimento. Eu quero que carregues junto comigo a cruz que o Pai te confiou, para que ela se torne a tua expressão de amor.
Disse a Jesus:
— Meu Jesus, que cruz é essa que carrego e não sinto? Eu não sei o que é dor ou sofrimento. Passei apenas por alguns momentos passageiros de angústia, mas não considero isso sofrimento. Qual é a minha cruz?
— A tua cruz, meu filho, é a mesma de todos os teus irmão, como foi a minha: fazer na vida a vontade do Pai. Foi o que eu fiz: realizei em minha vida terrena o projeto que meu Pai me confiou.
— Sempre achei terrível Deus mandar-te para o mundo para morrer na cruz, para sofrer por nós.
— Mas meu Pai nunca fez isso. Ele é puro Amor e não um ser sádico, que quer ver o sofrimento de seus filhos. O Pai enviou-me como prova de amor, para pregar a Boa Nova do Seu Reino.
— Então, por que Ele deixou que morresses daquela maneira?
— Eu morri na cruz porque o ser humano me crucificou e não o meu Pai. Quanto Ele e eu sofremos naquela sexta-feira! Quanto nós fomos tentados a agir contrariamente ao que aqueles homens faziam comigo! No alto da cruz, naquela agonia imensa, Satanás manifestou-se através de todos aqueles que diziam para eu descer da cruz e salvar-me, provando ser realmente o Filho de Deus. Ninguém consegue compreender que o maior poder de Deus não é realizar grandes sinais aos olhos humanos, mas esvaziar-se de Sua divindade e colocar-se nas mãos dos homens. Foi o que aconteceu no dia em que me crucificaram. Meu Pai enviou-me para amar, mas os homens não compreenderam isso e me mataram.
— Então eu não preciso sofrer para seguir-te?
— Não necessariamente! Só quero que sejas feliz. Se um dia, para testemunhar tua fé em mim perante homens que vivem o anti-Reino, tiveres de sofrer, tenha a certeza de que não te deixarei sozinho e estarei a teu lado, dando-te forças para suportar o teu sofrimento imposto pelos teus irmãos e não por mim ou por meu Pai. Agora vá, meu amado filho, medite sobre esta nossa conversa e agradeça ao Pai pela tua cruz, que é a tua vida. Vá e ame.
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