Quando Jesus começou a falar-me, em nosso próximo encontro, expressei a ele a minha dificuldade em gostar de todas as pessoas. Disse-lhe mesmo que não gostava de várias, que sentia antipatia; outras, inclusive, procurava nem sequer me aproximar, pois despertavam em mim sentimentos extremamente negativos e que me faziam mal. Falava tudo isso a Jesus com total sinceridade, mas também medo do que essa revelação interior poderia representar para a minha salvação.
— Eu nunca pedi que gostasses de ninguém! — exclamou Jesus.
Fiquei estupefato com aquela afirmação.
— Como não, Senhor, se ainda em nosso último encontro me pedistes isso! E está escrito também nos Evangelhos...!!!
— Não interpretes de maneira equivocada as minhas palavras, caso contrário será para ti um grande peso seguir-me. Eu nunca pedi que gostasses de ninguém: pedi que amasses!
Fiquei ainda mais estupefato com essa nova afirmação.
— E existe alguma diferença entre amar e gostar?!! Para mim é a mesma coisa.
Jesus sorriu-me com benevolência, como se sorri para uma criança que diz alguma asneira.
— Quando se gosta, o centro desse sentimento é a própria pessoa; portanto, é um sentimento egoísta. Quem gosta, gosta daqueles que lhe agradam, que pensam de modo semelhante, com o qual tem afinidade, com o qual se simpatiza. O gostar é um sentimento excludente: gosto de alguns e não de outros; aproximo-me de alguns e afasto-me de outros; agrado, presenteio e faço favores a alguns e desprezo outros. Esse sentimento não constrói o Reino de Deus. Quão feliz seria o ser humano do qual Deus gostasse e quão desgraçado aquele do qual Deus não gostasse. Mas Deus não gosta: Deus ama! O amor não está centrado em quem ama, mas no objeto de seu amor, independente de retribuição. O verdadeiro amor é pura gratuidade, é pura doação. Veja que não há maior prova de amor de Deus para com a humanidade do que a entrega da minha Vida em favor de toda a humanidade, sem exclusão de ninguém, nem do mais pecador dos pecadores.
Fiquei em silêncio longo tempo, meditando essas palavras de Cristo.
— Em que pensas, meu filho? – perguntou-me Jesus.
— Estou me perguntando se alguma vez na vida amei alguém, ou se apenas gostei. Creio que até hoje só amei dessa maneira que me falastes a meus filhos, por quem seria capaz de dar a minha vida.
— Procura, pois, amar a todos os teus irmãos como amas teus filhos e o Reino terá se realizado plenamente em teu coração!
Permaneci com aquelas palavras o dia todo em minha mente, sentindo o quanto estava longe do que Deus esperava de mim. E eu que sempre pensei que o meu modo de vida até então era perfeito e agradável ao Senhor!
— Eu nunca pedi que gostasses de ninguém! — exclamou Jesus.
Fiquei estupefato com aquela afirmação.
— Como não, Senhor, se ainda em nosso último encontro me pedistes isso! E está escrito também nos Evangelhos...!!!
— Não interpretes de maneira equivocada as minhas palavras, caso contrário será para ti um grande peso seguir-me. Eu nunca pedi que gostasses de ninguém: pedi que amasses!
Fiquei ainda mais estupefato com essa nova afirmação.
— E existe alguma diferença entre amar e gostar?!! Para mim é a mesma coisa.
Jesus sorriu-me com benevolência, como se sorri para uma criança que diz alguma asneira.
— Quando se gosta, o centro desse sentimento é a própria pessoa; portanto, é um sentimento egoísta. Quem gosta, gosta daqueles que lhe agradam, que pensam de modo semelhante, com o qual tem afinidade, com o qual se simpatiza. O gostar é um sentimento excludente: gosto de alguns e não de outros; aproximo-me de alguns e afasto-me de outros; agrado, presenteio e faço favores a alguns e desprezo outros. Esse sentimento não constrói o Reino de Deus. Quão feliz seria o ser humano do qual Deus gostasse e quão desgraçado aquele do qual Deus não gostasse. Mas Deus não gosta: Deus ama! O amor não está centrado em quem ama, mas no objeto de seu amor, independente de retribuição. O verdadeiro amor é pura gratuidade, é pura doação. Veja que não há maior prova de amor de Deus para com a humanidade do que a entrega da minha Vida em favor de toda a humanidade, sem exclusão de ninguém, nem do mais pecador dos pecadores.
Fiquei em silêncio longo tempo, meditando essas palavras de Cristo.
— Em que pensas, meu filho? – perguntou-me Jesus.
— Estou me perguntando se alguma vez na vida amei alguém, ou se apenas gostei. Creio que até hoje só amei dessa maneira que me falastes a meus filhos, por quem seria capaz de dar a minha vida.
— Procura, pois, amar a todos os teus irmãos como amas teus filhos e o Reino terá se realizado plenamente em teu coração!
Permaneci com aquelas palavras o dia todo em minha mente, sentindo o quanto estava longe do que Deus esperava de mim. E eu que sempre pensei que o meu modo de vida até então era perfeito e agradável ao Senhor!
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